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A Pfizer vai limitar a quantidade de vacinas contra a Covid-19 a entregar à União Europeia durante a próxima semana.
Em comunicado, o Ministério da Saúde revela que o consórcio Pfizer/BioNTech "vai alterar a quantidade de vacinas" a entregar à União Europeia, "o que vai afetar parcialmente a entrega prevista para a próxima semana", sem contudo pôr em causa os planos do Governo para a vacinação contra o novo coronavírus.
"O programa de vacinação vai continuar e que já este domingo começam a ser administradas as segundas doses das vacinas contra a Covid-19 aos quase 30 mil profissionais de saúde de contextos prioritários de hospitais e cuidados de saúde primários”, esclarece o gabinete de Marta Temido.
“A União Europeia recebeu hoje a informação de que a companhia farmacêutica BioNTech/Pfizer irá proceder a uma alteração às quantidades de entrega de vacinas contra a COVID-19, afetando parcialmente a entrega da semana de 18 de janeiro”, pode ler-se.
A nota acrescenta que, tanto o Governo português como a Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia “estão em contacto com a Comissão Europeia e com a própria BioNTech/Pfizer, tendo-se realizado esta tarde uma reunião a nível europeu em que participaram a Comissão e representantes de todos os Estados-membros” para apresentar um plano para recuperar o fornecimento de vacinas e para confirmar as quantidades das próximas entregas.
Esta sexta-feira, em Lisboa, a presidente da Comissão Europeia revelou ter recebido garantias por parte da farmacêutica Pfizer que, apesar da redução anunciada, as doses previstas para a União Europeia (UE) no primeiro trimestre serão concretizadas.
“Hoje, recebi a notícia, como muitos de vocês, que a Pfizer anunciou atrasos. Telefonei imediatamente ao diretor-geral da Pfizer e ele explicou que há um atraso de produção nas próximas semanas, mas assegurou-me que todas as doses garantidas para o primeiro trimestre serão entregues no primeiro trimestre”, declarou Ursula Von der Leyen.