A Federação Nacional de Professores (Fenprof) anunciou esta manhã que "em convergência coma as outras oito associações sindicais, serão mantidas as greves em curso desde o início do ano letivo, ao sobretrabalho, às horas extraordinárias e às atividades da componente não letiva de estabelecimento", diz Mário Nogueira.
O secretário-geral refere que quando for conhecida a nova equipa do Ministério da Educação, a Fenprof vai apresentar na primeira reunião "uma proposta de protocolo negocial e que terá três partes", sendo que a inicial conta já com a "clara determinação em defender a escola pública e se necessário lutar por ela".
Em conferência de imprensa, Mário Nogueira, diz mesmo que, quem for para o governo "fragilizar a escola pública em nome de outros interesses, podem contar com uma forte oposição da nossa parte".
O secretário-geral da Fenprof adianta que vão ser entregues aos novos deputados quatro petições: "Serão entregues à vez, para poder dar mais tempo para se debruçarem sobre cada um dos temas, mas começaremos com as condições de trabalho, depois combate à precariedade, a aposentação e uma quarta que será a contagem de tempo de serviço e aspetos de carreira".
Será também apresentada ao novo executivo uma proposta de protocolo negocial para um reforço da escola pública: "Nós teremos propostas para um financiamento adequado da Educação, ou seja, deve valer os tais 6% do Produto Interno Bruto e não o valor atual que está em cerca de metade".
[Notícia atualizada às 15h19 de 15 de março de 2024]