O incêndio que lavra desde quarta-feira em Vila Pouca de Aguiar mantém-se hoje dominado, "sem pontos ativos", mas com duas áreas a "inspirar maiores cuidados".
Num ponto de situação divulgado na sua página na internet, a autarquia refere que "o incêndio não tem pontos ativos, mas há duas áreas que inspiram maiores cuidados, pela possibilidade de reacendimentos".
"Mantém-se as ações de consolidação e de rescaldo previstas com continuidade nas próximas 48 horas se não houver novos reacendimentos, considerando o aumento de temperatura e de vento que se prevê para o dia de hoje", acrescenta.
Também de acordo com a informação disponível às 10h30 no site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o fogo que começou na quarta-feira em Revel, Vila Pouca de Aguiar, no distrito de Vila Real, encontrava-se em resolução.
No terreno mantinham-se 203 operacionais, apoiados por 58 viaturas e cinco aviões.
O alerta para este fogo foi dado às 17h14 de quarta-feira, em Revel, e, em pouco tempo, verificou-se uma grande mobilização de meios para esta ocorrência que teve uma progressão muito rápida em zona de pinhal e chegou a avançar em três frentes. O combate tem sido dificultado pelas condições meteorológicas, altas temperaturas durante o dia e ventos fortes e com constantes variações.
Na noite de sexta-feira o incêndio foi dado como dominado, mas durante o dia de sábado foi alvo de vários reacendimentos, mantendo-se no terreno um elevado número de meios.
Este é o segundo grande incêndio numa semana neste concelho.
O fogo que deflagrou no dia 17 de julho, em Cortinhas, Murça, evoluiu para Vila Pouca de Aguiar e queimou uma vasta área de pinhal e mato, ainda soutos, vinha e pastos.
Segundo a autarquia, Vila Pouca de Aguiar perdeu cerca de 4.000 hectares de pinhal, mato e culturas agrícolas nos dois grandes incêndios que lavraram no concelho nas duas últimas semanas, com um prejuízo financeiro elevado para as populações locais.