A guarda costeira norte-americana confirmou a morte dos cinco tripulantes do submersível que desapareceu, durante uma excursão aos destroços do Titanic.
Em conferência de imprensa, as autoridades marítimas confirmaram os relatos da descoberta de destroços do submersível e acrescentaram que encontraram os restos da câmara de pressão do veículo, o que serviu de sinal do desfecho trágico da tripulação.
Segundo a análise dos especialistas da equipa de buscas, é provável que tenha havido uma implosão do submersível. Não se sabe, ainda, quando e como a implosão aconteceu.
As famílias das vítimas já foram notificadas pelas autoridades.
Os corpos ainda não foram encontrados e a sua recuperação, neste momento, ainda é incerta.
Destroços sugerem "implosão catastrófica" do submersível
"Os destroços são consistentes com a perda catastrófica da câmara de pressão", frisou o contra-almirante John Mauger, do Primeiro Distrito da Guarda Costeira, endereçando as condolências aos familiares da tripulação.
O campo de destroços do Titan estava localizado a cerca de 488 metros do Titanic.
"A demonstração de apoio nesta operação de busca altamente complexa foi muito apreciada. As nossas mais sinceras condolências vão para os amigos e entes queridos da tripulação", sublinhou Mauger.
A Guarda Costeira divulgou ainda que irá continuar a procurar no fundo do mar, perto do naufrágio do Titanic em busca de mais pistas sobre o que aconteceu com o submersível Titan nas profundezas das águas do Atlântico Norte.
As autoridades referiram que não há prazo para cancelar a busca internacional maciça e que os esforços para recuperar o submersível e os restos mortais dos cinco homens que morreram a bordo do submergível continuam em andamento.
Grande parte da busca está a ser feita por veículos subaquáticos operados remotamente, conhecidos como ROV, que podem inspecionar o fundo do mar.
"É um ambiente incrivelmente implacável no fundo do mar", salientou ainda John Mauger.
[notícia atualizada às 21h30]