José Luís Carneiro confirmou aos jornalistas que é candidato, na madrugada desta sexta-feira, para "continuar a garantir um futuro de esperança na vida das pessoas".
À saída do Largo do Rato, em Lisboa, depois de indicar à Comissão Política do PS que seria candidato, o ministro da Administração Interna diz que vai "colocar a experiência de vida ao serviço do país".
"Habilito-me a ser candidato a primeiro-ministro, para garantir segurança, estabilidade e investimento na melhoria e aprofundamento das políticas que criam mais e melhores oportunidades que afirmam Portugal como um país que consegue crescer e mantém um esforço de justiça social", refere.
Não querendo responder a perguntas sobre um eventual confronto interno com Pedro Nuno Santos, José Luís Carneiro apenas disse que levará o" diálogo aos militantes do PS, para procurar aprofundar um projeto de serviço ao país".
"Imagino que têm muitas questões para colocar. Nas próximas horas farei uma declaração ao país", concluiu.
Considerado da ala moderada do Partido Socialista, José Luís Carneiro vai ser candidato à liderança do PS e Ana Catarina Mendes afastou esta noite a possibilidade de avançar.
"Não sou candidata", garantiu, aos jornalistas, esta quinta-feira, no Largo do Rato, em Lisboa.
José Luís Carneiro deverá ter a concorrência de Pedro Nuno Santos, que está a preparar-se para avançar à sucessão de António Costa, que se demitiu de primeiro-ministro e vai deixar a liderança do PS.
Em declarações à Renascença, o socialista Vitalino Canas propões o nome da deputada Alexandra Leitão. Contactada pela Renascença, a atual deputada do PS e antiga ministra da Administração Pública diz que prefere "não comentar" esta possibilidade.
Estas movimentações no Partido Socialista aconteceu no dia em que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, convocou eleições antecipadas para 10 de março de 2024.