A derrota do Sporting em Arouca deixa alguma preocupação nas hostes leoninas, apesar de haver quem considere que "Rúben Amorim tem feitos milagres", com um plantel "curto e sem versatilidade tática".
A Bola Branca, Carlos Barbosa da Cruz diz que não gostou "da forma como o Sporting foi derrotado" em Arouca. O antigo dirigente dos leões afirma que "a exibição da equipa deixou muito a desejar", mas não só, também considera que Amorim selecionou "opções discutíveis" no 11 inicial.
Além disso, critica o facto de o treinador "não ter aceitado o adiamento proposto pela Liga". A Liga propôs o adiamento do jogo dois dias antes da hora marcada, devido ao jogo decisivo que o Sporting tem na terça-feira frente ao Eintracht Frankfurt, mas Rúben Amorim recusou.
Apesar de tudo, o advogado mantém apoio ao treinador e percebe que este aposte tudo na qualificação para os oitavos de final da Liga dos Campeões, até porque internamente "as pretensões perante o fosso que se foi cavando para o Benfica, estão comprometidas".
O antigo vogal da direção aponta falhas na composição do plantel, feito "com excesso de otimismo e que dificilmente joga noutro modelo de jogo, que não aquele com três avançados". Situação que "limita a competitividade da equipa", até no jogo direto.
Numa análise mais profunda, Barbosa da Cruz desabafa ter "pena que o Sporting tenha desacelerado, relativamente aos índices de aproximação aos seus rivais".
O emblema de Alvalade tem o plantel "mais baratinho e mais curto", quando comparado com águias e dragões. Fazendo contas de que as contratações de Rochinha, Morita e o empréstimo de Trincão são menos dispendiosas do que aquilo que o "FC Porto gastou com o David Carmo".
"O Sporting que existe neste momento é o possível, e o treinador continua a fazer milagres. Este ano acho que não se pode exigir mais", conclui o ex-dirigente dos leões.