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O arcebispo greco-católico de Kiev apela à comunidade internacional o encerramento do espaço aéreo sobre a Ucrânia, “porque são precisamente os mísseis de cruzeiro russos que matam a maioria dos civis nas nossas terras”.
Sviatoslav Shevchuk denuncia que “os corredores de socorro e a possibilidade de evacuar a população das cidades sitiadas e bombardeadas não se estão a concretizar”.
Na sua mensagem, o arcebispo agradece em primeiro lugar ao Papa Francisco “pelo facto de ontem, durante o Angelus, voltar a condenar a guerra contra a Ucrânia de maneira contundente e sem deixar espaço para nenhum tipo de ambiguidade. O Papa disse clara e precisamente que esta não é uma operação militar, é uma guerra. Em primeiro lugar, é uma guerra contra civis, contra a população civil”.
Agradece também “a todos aqueles que apoiam o nosso povo, o nosso país, o nosso exército”.
A carta é ainda aproveitada para agradecer também especialmente aos episcopados católicos da Ásia, especialmente aos de Hong Kong.
“Quero agradecer aos católicos da Índia, em particular às Igrejas Católicas Orientais, à Igreja Siro Malabar, à Igreja Siro Malankara. Os meus sinceros agradecimentos às Igrejas Católicas Orientais da Europa: Roménia, Bulgária, Hungria, Eslováquia”, pode ler-se.
Mas os agradecimentos não se ficam por aqui. Fica igualmente uma palavra de agradecimento à Polónia, nomeadamente, ao povo, ao episcopado e ao estado, “porque são eles que já acolheram mais de um milhão de refugiados (...) e estão a tentar fazer todo o possível para dar a essas pessoas a ajuda necessária”.
Por último, agradece à Cáritas da Ucrânia “que faz todo o possível para levar os bens necessários aos lugares onde hoje é mais difícil”.
Shevchuk mostra-se preocupado em especial com a arquidiocese de Kiev. Diz que “batalhas brutais estão a ser travadas nos subúrbios de Kiev, em particular três cidades que se tornaram num grande e aterrorizante campo de batalha”, como é o caso de “Irpin, Hostomel e Bucha”.