A UCI recusou o pedido da EF Pro Cycling, equipa do português Rúben Guerreiro, que pediu à organização da Volta a Itália para dar como terminada a prova devido aos casos de Covid-19 no pelotão.
Na terça-feira, as equipas MItchelton-Scott e Jumbo-Visma desistiram da participação no Giro devido a casos de Covid-19 em ciclistas e membros do "staff" técnico. A EF Pro Cycling acredita que a "bolha" de segurança está comprometida.
"Com uma bolha claramente comprometida e com um atraso esperado entre a exposição ao vírus e os sintomas e testes positivos, é preciso esperar que mais apareçam mais casos", pode ler-se na carta enviada.
A EF Pro Cycling, equipa que já coquistou duas etapas este ano, com as vitórias de Jonathan Caicedo, na terceira etapa, e de Rúben Guerreiro, na nona, quer evitar "desistências caóticas equipa a equipa".
No entanto, a UCI recusou este pedido: "A organização está comprometida em implementar medidas que assegurem a segurança da bolha"-
Antes da 12ª etapa do Giro, o belga Thomas De Gendt decidiu desistir da prova com receios de um surto de Covid-19 em todo o pelotão da prova. "A situação está a ir pelo caminho errado e acho que a organização está a esconder coisas".
O Giro tem ainda mais nove etapas até ao fim, marcado para 25 de outubro com a chegada a Milão. João Almeida lidera a classificação geral desde a terceira etapa.