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As autoridades norueguesas anunciaram, nesta segunda-feira, que estão a investigar a morte de mais duas pessoas após terem recebido a vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca e terem desenvolvido uma condição tromboembólica invulgar.
Ao todo, já morreram quatro pessoas no país nas últimas duas semanas. Todas elas apresentaram um quadro médico que incluía plaquetas baixas, coágulos de sangue nos vasos sanguíneos e hemorragias.
Existem ainda outros dois doentes internados no Hospital Universitário de Oslo com quadro clínico semelhante.
A maioria das vítimas mortais, avança a EFE, eram funcionários da área da saúde, todos eles com menos de 50 anos.
"A Agência do Medicamento não pode excluir que estes casos têm de ter alguma ligação à vacina", pode ler-se num comunicado das autoridades de saúde do país, onde se acrescenta que estes sintomas não foram registados em nenhuma das pessoas inoculadas com a vacina da Pfizer-BioNTech ou da Moderna.
A notícia surge no mesmo dia em que é conhecido um estudo norte-americano, segundo o qual a vacina da AstraZeneca se revelou 79% eficaz no combate à Covid-19 sintomática e 100% eficaz na prevenção de doenças graves.
O mesmo estudo, diz o laboratório que produz a vacina europeia, não encontrou “qualquer risco aumentado de trombose ou eventos caracterizados por trombose entre os 21.583 participantes que receberam pelo menos uma dose da vacina”.
Depois de uma semana de suspensão e com a luz verde da Agência Europeia do Medicamento, Portugal continental retomou nesta segunda-feira a administração da vacina da AstraZeneca (Madeira e Açores retomaram durante o fim-de-semana).