Refugiados em Portugal não podem ser “tratados como delinquentes”
14-11-2018 - 11:05

Três famílias de refugiados sírios em Miranda do Corvo ficaram sem água, nem luz em casa, por falta de pagamento das contas.

O comentador da Renascença Henrique Raposo diz que não compreender o caso dos refugiados sírios que vieram para Portugal há um ano e meio e a quem agora foi cortada a luz e água em casa, por falta de pagamento das contas.

“São nossos convidados, não só de Miranda do Corvo, mas de Portugal. Não compreendo como é que passado só um ano e meio são tratados como delinquentes e vai alguém cortar a água como a GNR”, disse.

Em causa estão três famílias de refugiados sírios instalados em Miranda do Corvo que esta segunda-feira ficaram sem água e eletricidade nas casas que habitam por ordem da Fundação Assistência para o Desenvolvimento e Formação Profissional (ADFFP), proprietária das habitações.

“É preciso perceber que o processo de integração é lento e difícil, relembra o escritor Jacinto Lucas Pires, sublinhando que estas famílias são compostas por pessoas “que saíram de um cenário de guerra, perderam tudo e têm que se reinventar noutro lugar”.