“A liberdade é um monumento indestrutível”, lê-se na faixa negra com letras brancas pendurada na fachada do Bataclan, em Paris.

Não há muitas pessoas. Ficaram centenas de velas, flores, muitas mensagens e as fotografias de alguns dos aqui morreram, que mostram pessoas na casa dos 20 anos a sorrir.

Quem aqui passa guarda silêncio, um silêncio que é quebrado pelo trânsito e pelos jornalistas de todo o mundo que continuam em Paris. O parque infantil à frente do Bataclan continua fechado.

A capital francesa acordou cinzenta a ameaçar chuva, mas tenta retomar o ritmo normal. As crianças vão a caminho da escola, algumas sozinhas, mas a maioria acompanhada pelos pais.

Reabriu o mercado na Boulevard Richard-Lenoir. O espaço, que até aqui estava a ser usado pelos carros de satélite das televisões, regressou à utilização original: um pequeno mercado de rua com legumes, carne, peixe, marisco e fruta.