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O Reino Unido prepara-se para o pior dos cenários por causa da variante Ómicron da Covid-19. Para aliviar a pressão crescente, os hospitais do Serviço Nacional de Saúde britânico foram instruídos a dar alta ao maior número possível de pacientes.
Estas unidades também receberam orientações para reduzirem os serviços normais e limitar o atendimento àqueles que precisam de atenção urgente, para que os profissionais de saúde possam estar disponíveis para reforçarem o combate à pandemia.
Há também indicação para, antes do Natal, transferir para lares, centros de cuidados paliativos ou hotéis, todas as pessoas que possam ser acompanhadas fora dos hospitais.
O jornal The Guardian avança, esta terça-feira, que já há hotéis a serem transformados em centros de apoio, com profissionais vindos de Espanha e da Grécia.
Os professores já alertaram para o "caos" nas escolas, com altos níveis de infeções em funcionários e alunos, dando conta que alguns pais vão manter as crianças em casa, para evitar o vírus antes do Natal.
Estima-se que a variante Ómicron represente 20% dos casos em Inglaterra.
Temendo uma nova vaga de casos por causa da variante Ómicron, o Reino Unido vai disponibilizar doses de reforço da vacina contra a Covid-19 para todos os adultos, antes do final do ano. O objetivo é travar a vaga de infeções previstas devido à propagação da variante Ómicron.
A Associação Médica Britânica já veio dizer que a campanha de vacinação não será suficiente para impedir a propagação da nova variante, uma vez que um em cada quatro britânicos ainda não é elegível para a toma da vacina de reforço.
Os médicos pedem, assim, o regresso das máscaras faciais em bares e restaurantes, distanciamento social de dois metros dentro de casa, limite de reuniões públicas, requisitos legais para ventilação em escolas e outros ambientes e testes mais rápidos.
Pelo menos uma pessoa infetada com a variante Ómicron do coronavírus que provoca a doença Covid-19 morreu na segunda-feira, no Reino Unido.