Face à “evolução da crise pandémica que tem alterado de forma radical a vida das pessoas, das famílias e do mundo em geral”, o bispo da Diocese de Vila Real, D. António Augusto, emitiu uma nova nota com indicações para a realização de funerais.
“A presença nos funerais devem restringir-se à família próxima, aconselhada a respeitar o distanciamento social. Os velórios devem ser evitados ou mais breves, com a urna fechada e salvaguardando as normas de segurança. A oração exequial, mais simplificada e curta (sem eucaristia, comunhão ou gesto da paz) fica reservada a um número muito restrito de pessoas da família”, escreve o prelado.
As habituais celebrações do 7º e 30º dia ficam suspensas, podendo o pároco na sua missa privada rezar por essa intenção.
Antecipando que possa vir a realizar-se algum funeral de vítimas desta pandemia, o bispo da Diocese de Vila Real determina que se “respeitem todas as normas já emanadas das autoridades sanitárias”.
D. António Augusto renova o apelo para que “sejam respeitadas as indicações das autoridades” e solicita a todos “muita prudência, paciência e um grande espírito de união nas famílias e nas comunidades”.
A diocese vai assegurar a transmissão da missa dominical a partir da Sé de Vila Real, presidida pelo bispo diocesano, aos domingos às 10 horas, numa celebração privada, isto é, com a porta fechada e só com as pessoas indispensáveis. A celebração será transmitida em direto na página de Facebook da diocese.
Também serão partilhados subsídios pastorais nomeadamente a meditação diária, um terço e uma via-sacra em cada semana e outras propostas apresentadas pelos secretariados diocesanos.
“Que esta quaresma tão excecional nos ajude a uma experiência espiritual de verdadeira conversão e propicie a redescoberta de algumas práticas e valores, como o da oração, pessoal e familiar”, conclui o bispo diocesano.