Veja também:
- Os últimos números da pandemia em Portugal e no mundo
- Todas as notícias sobre a pandemia de Covid-19
- Guias e explicadores: as suas dúvidas esclarecidas
- Boletins Covid-19: gráficos, balanços e outros números
O primeiro-ministro António Costa anunciou esta sexta-feira de manhã a contratação imediata de mais 1.500 auxiliares para as escolas e garantiu que o Governo está a ultimar a portaria que estabelece o rácio destes profissionais nos estabelecimentos de ensino.
No final de uma visita à Escola Secundária de Alcochete, Setúbal, na qual esteve acompanhado pelo ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, António Costa adiantou que está a ser ultimada a portaria de rácio, que irá permitir aumentar o número de assistentes operacionais nas escolas.
"As famílias podem confiar de que iremos continuar a fazer todo o nosso maior esforço para dotar as escolas de recursos humanos que precisam de ser reforçados para que tudo corra bem. Este ano temos mais três mil professores, mais 900 técnicos especializados e vamos imediatamente contratar mais 1500 assistentes operacionais para além de estarmos a concluir a revisão da famosa portaria dos rácios dos assistentes operacionais para podermos fixar um número superior", referiu.
No âmbito deste anúncio, António Costa não explicou, no entanto, se estas 1.500 contratações serão novos funcionários ou mudança de vinculo daqueles que já estão nas escolas..
A dúvida é do presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamento e Escolas Públicas (ANDAEP) e que na sua opinião “vai fazer toda a diferença este ano letivo”.
Em declarações à Renascença, Filinto Lima , refere que “o ideal é que as escolas possam contratar 1.500 novos assistentes operacionais”.
Segundo o presidente da ANDAEP, “na próxima semana as escolas deverão ser informadas sobre o tipo de contratação que podem fazer”.
“Nesta altura está tudo em aberto, já que estes 1.500 podem pessoas que já trabalham na escola e que passam a ter contrato ou podem ser novos funcionários e isso era o ideal”, acrescenta.
Este responsável garante que “a escassez de assistentes operacionais é muito grande e é uma realidade com vários anos, apesar dos esforços do governo na colmatação das falhas”.
Filinto Lima espera assim que o “Governo esclareça rapidamente a intenção anunciada por António Costa".