O CDS congratula-se com a disponibilidade de Carlos Moedas para ser candidato à Câmara de Lisboa.
Numa mensagem enviada às redações, o líder centrista, Francisco Rodrigues dos Santos, considera estar dado “o primeir passo para que haja uma coligação de centro-direita” para o município de Lisboa.
“Uma boa notícia”, acrescenta Rodrigues dos Santos que aponta o antigo comissário europeu como “um nome forte que reuniu sólido consenso entre direções do CDS e do PSD em reuniões mantidas sobre a estratégia para as próximas eleições autárquicas”.
Atualmente na Gulbenkian, Carlos Moedas foi comissário europeu para a Ciência depois de ter sido secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro Passos Coelho durante os anos da troika.
Moedas era o interlocutor do Governo junto da troika, responsável pela monitorização das medidas levadas a cabo no âmbito doa cordo entre Portugal, o FMI e a Comissão Europeia.
A candidatura do PSD a Lisboa será, ao que tudo indica, em coligação com o CDS e, eventualmente, também com a Iniciativa Liberal.
Há quatro anos, não houve acordo PSD-CDs para Lisboa e a candidata do CDS, a então líder Assunção Cristas, teve 20,5% dos votos, quase o dobro da votação da candidatura social-democrata, liderada por Teresa leal Coelho, que teve 11,2% dos votos.
O presidente do PSD afirmou, entretanto, que sempre considerou Carlos Moedas a "melhor solução" para a Câmara de Lisboa, defendendo que o partido não está obrigado a vencer na capital, mas que tinha de apresentar "uma candidatura forte".
Numa declaração sem direito a perguntas, Rui Rio confirmou a candidatura à capital do atual administrador da Gulbenkian e ex-comissário europeu pelo PSD e disse já ter comunicado a decisão ao presidente do CDS-PP, havendo uma "vontade comum" que Carlos Moedas seja o candidato dos dois partidos à Câmara.