Existe a possibilidade da Assembleia Geral do FC Porto marcada para segunda-feira ser anulada, caso seja alterada a ordem de trabalhos da mesma, com a possível retirada do ponto da alteração de estatutos.
Uma decisão que pertence exclusivamente à mesa da Assembleia Geral e ao seu presidente Lourenço Pinto, afirma em entrevista a Bola Branca Miguel Brás da Cunha, membro do Conselho Superior do FC Porto, que reunirá esta quinta-feira à tarde, mas que não tem qualquer poder de decisão sobre o destino da reunião magna.
"A ordem de trabalhos do Conselho Superior, pelo menos aquela que está afixada, não tem esse assunto em cima da mesa. Mesmo que ele venha a ser discutido, qualquer decisão que o Conselho possa vir a tomar relativamente à proposta dos estatutos, a decisão final quanto à continuação da Assembleia Geral pertencerá sempre exclusivamente e de forma soberana, à Mesa da Assembleia Geral, mais concretamente ao presidente da Mesa", afirma.
Apesar de não estar na ordem de trabalhos, Miguel Brás da Cunha não coloca de parte a possibilidade de o assunto ser abordado, até pela forma como a Assembleia Geral foi interrompida.
"Trata-se de um tema do presente do FC Porto, e portanto é o mais natural que o assunto seja discutido no Conselho Superior face ao modo pouco honroso como ocorreu a reunião de segunda-feira", conclui.