O Ministério dos Negócios Estrangeiros anunciou, esta segunda-feira, que dá duas semanas a dez funcionários da embaixada russa para abandonarem o território nacional.
Em comunicado, o gabinete de João Gomes Cravinho explica que o Governo "notificou, esta tarde, o Embaixador da Federação Russa da sua decisão de declarar persona non grata dez funcionários dessa missão diplomática, cujas atividades são contrárias à segurança nacional."
No mesmo texto, o Governo esclarece que "nenhum destes dez elementos é diplomata de carreira e que disporão de duas semanas para abandonar o território nacional."
"O Governo português reitera a condenação, firme e veemente, da agressão russa em território ucraniano."
Nos últimos dias, vários países europeus têm tomado decisões semelhantes.
Esta segunda-feira, o Alto Representante para a Política Externa e de Segurança da União Europeia disse ter decido “designar persona non grata vários membros da Representação Permanente da Federação Russa na UE por envolvimento em atividades contrárias ao seu estatuto diplomático”.
Segundo o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, esta medida responde a “atos ilegais e disruptivos da Rússia contra a segurança da UE e dos Estados-membros”.