Deputado Rui Rocha é candidato a líder da IL. Guimarães Pinto afasta candidatura
23-10-2022 - 17:39
 • Marta Pedreira Mixão

As eleições para a Comissão Executiva da IL vão ser antecipadas para dezembro e o presidente João Cotrim Figueiredo anunciou que não será novamente candidato ao cargo.

Rui Rocha, deputado e membro da Comissão Executiva da Iniciativa Liberal (IL), anunciou este domingo que é candidato à liderança do partido nas eleições antecipadas de dezembro, às quais João Cotrim Figueiredo não se vai recandidatar.

Através de uma publicação nas redes sociais, Rui Rocha anunciou a sua candidatura à liderança do partido, sob o lema "Liberalismo para todos".

O deputado refere que pretende "continuar o atual sucesso da IL e popularizar o liberalismo, afirmando as ideias e os valores liberais com convicção e humildade para transformar Portugal num país mais próspero, mais justo e mais livre".

"Por um lado, iremos fazer uma oposição feroz e combativa ao modelo de desenvolvimento falhado que o PS implementa no país; continuar com a equipa que sabe vencer e que fez crescer de forma impressionante a Iniciativa Liberal com o Carlos Guimarães Pinto e com o João Cotrim Figueiredo; e continuar o movimento cultural liberal, com uma comunicação mais popular e com maior presença junto dos portugueses", escreveu o deputado no Facebook.

"Com a minha liderança será inequívoca a defesa intransigente das liberdades individuais, políticas, sociais e económicas, numa afirmação clara e inequívoca de liberalismo em toda a linha", refere ainda.

As eleições para vão ser antecipadas em cerca de um ano e a VII Convenção Nacional vai realizar-se em dezembro.

Por sua vez, Carlos Guimarães Pinto anunciou que está fora da corrida à liderança do partido.

Também através de uma publicação nas redes sociais, Guimarães Pinto refere que foi "com tristeza" que tomou conhecimento da decisão de Cotrim Figueiredo e que "gostaria que não tivesse sido tomada".

O deputado reitera que "em relação ao processo eleitoral que se avizinha" manterá "a posição de afastamento da vida interna do partido" que assumiu desde que deixou a presidência e, por isso, refere que não integrará, subscreverá ou apoiará qualquer lista apresentada, mas que continuara a fazer o seu "trabalho de deputado com lealdade, liberdade, indisciplina e sentido critico de sempre".