Nasce esta quinta-feira a Nação Invisível, uma coligação que une a Associação de Apoio ao Doentes com Insuficiência Cardíaca (AADIC), a Fundação Portuguesa de Cardiologia, a Portugal-AVC e a Novartis.
À Renascença, Luis Felipe Pereira, secretário-geral da AADIC, explica que o objetivo deste novo projeto, que agrupa cinco entidades, é “sensibilizar e alertar a população portuguesa para as doenças cérebro-cardiovasculares” que representam, sublinha, “a principal causa de morte evitável em Portugal”.
Para Luis Felipe Pereira é fundamental sensibilizar a população para este tipo de doenças, mas também “profissionais de saúde e decisores políticos”.
“É muito importante sensibilizar a população portuguesa, bem como, a comunidade dos doentes, dos profissionais de saúde e dos decisores políticos para a necessidade de levar ao conhecimento publico o que são as doenças cérebro-cardiovasculares e o que pode ser feito para as reduzir”, defende.
Segundo dados avançados pela “Nação Invisível” que cita as mais recentes estatísticas, 68% da população tem dois ou mais fatores de risco de DCCV, e 22% quatro ou mais.
Ainda de acordo com os mesmos dados, “duas em cada três mortes por estas doenças são devidas a doença cardiovascular arteriosclerótica (DCVA) não controlada”, o que representa “25 mil pessoas por ano”.
A coligação Nação Invisível, que surge com o objetivo de “desencadear uma mudança de comportamento” de forma que a saúde cérebro-cardiovascular seja “uma prioridade” no nosso país, é apresentada, esta quinta-feira, no Porto.