O líder do Chega, André Ventura, acusou esta sexta-feira o Governo de um "amadorismo inexplicável" na preparação dos planos de mobilidade e segurança para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que foram hoje apresentados.
Para o deputado, a estratégia foi apresentada demasiado tarde e é resumida em três pontos: "a fraca qualidade do plano, a incapacidade do plano de abranger todas as realidades de transporte e mobilidade e a ineficácia do plano, do ponto de vista da segurança e da articulação".
André Ventura sublinha que, apesar de todo o dinheiro gasto em consultorias e recursos humanos, o Governo não chegou a uma solução viável, nomeadamente, para o parqueamento de autocarros e de ligeiros, na cidade de Lisboa.
O líder do Chega declara-se, por isso, pessimista.
"Esperemos e tudo faremos para que corra bem", declara Ventura, para quem "as perspetivas para um bom financiamento da Jornada ficaram altamente comprometidas por este amadorismo inexplicável, por parte do Governo português".
O líder do Chega salienta que a Jornada Mundial da Juventude será "um dos maiores eventos dos últimos anos em matéria de pessoas, instituições e mobilidade".
A Jornada Mundial da Juventude decorrerá em Lisboa e Loures/Odivelas, entre os dias 1 e 6 de agosto, com a presença do Papa Francisco, estimando-se a participação de mais de um milhão de jovens de todo o mundo.