Nuno Borges e Francisco Cabral sacudiram a pressão de defenderem o título de campeões de pares do Estoril Open, notando ainda que as condições dos courts do Clube de Ténis do Estoril estão diferentes nesta edição.
"Estamos muito contentes por começar mais uma edição do Estoril Open com uma vitória. Não foi um jogo fácil, as condições este ano - eu sinto e o Nuno sei que também - também estão um bocadinho diferentes do ano passado. O campo parece que está com menos terra, a bola parece que fica mais pequena. Então, fica tudo muito rápido, mas acho que, tendo em conta tudo, acabámos por fazer um bom jogo, uma boa primeira ronda. Estamos confiantes para o que se segue no torneio", resumiu Cabral.
Na primeira ronda do quadro de pares do único torneio ATP português, os campeões em título impuseram-se ao monegasco Romain Arneodo e ao austríaco Sam Weissborn com os parciais de 6-3 e 7-6 (7-3), em uma hora e 23 minutos.
"Partilho da sensação do Francisco de que as condições são muito parecidas, mas não é a mesma coisa. Às vezes, isso faz toda a diferença. Vamos tentar jogar jogo a jogo, como fizemos o ano passado, e dar tudo, porque sabemos que todos os jogos dão perfeitamente para perder, mas sabemos que também podemos ganhar", alertou Borges.
O número um nacional de singulares reconheceu que defender o título "pode trazer um bocadinho de pressão acrescida, [por] as pessoas estarem à espera" que os dois ganhem "outra vez" e por ambos sentirem "algum sentido de obrigação".
"Mas tentamos contrariar isso da mesma maneira que em qualquer outro torneio. Apesar de ganharmos a um adversário uma vez antes, não quer dizer que ganhemos de novo. É um torneio que acaba por ser completamente diferente, com jogadores diferentes. [...] Estamos numa altura do ano diferente. Tentar usar isso também como um novo desafio e não voltar a tentar ganhar exatamente o mesmo torneio, o que, pelo menos para nós, quando entramos em campo, nos ajuda a trazer mais ânimo, motivação. E não sentir tanta aquela pressão de obrigação", completou.