Entre 7 e 13 de julho, Portugal registou um excesso de mortalidade que correspondeu a um total de 238 óbitos, segundo indica a Direção-Geral da Saúde (DGS), em comunicado.
A DGS alerta que as elevadas temperaturas que se têm registado na última semana "têm um potencial impacto conhecido na saúde, como consequência de desidratação ou de descompensação de doenças crónicas".
"Assim, elevadas temperaturas do ar estão, geralmente, associadas a períodos de mortalidade mais elevada do que o esperado para a altura do ano", explica.
O mesmo comunicado refere que que o Índice Alerta ÍCARO - indicador do efeito de temperaturas altas na mortalidade - atingiu um valor de 1,28 esta quinta-feira, "traduzindo um impacto significativo na mortalidade causada por efeito da onda de calor".
A DGS realça que estes dados são provisórios e vão ainda ser atualizados.
Só em junho de 2022, registaram-se 10.215 mortes em Portugal. Pelo menos desde 1980 que não morriam tantos portugueses num mês de junho.