O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou esta quarta-feira que a taxa de inflação abrandou de 4% para 3,4% no mês de junho.
O barandamento é explicado, em parte, pelo efeito base do aumento de preços, sobretudo nos combustíveis, registado no ano anterior e também o impacto do "IVA zero", um cabaz de bens alimentares essenciais.
"A variação homóloga do IPC [índice de preços no consumidor] foi 3,4% em junho de 2023, taxa inferior em 0,6 pontos percentuais à registada no mês anterior".
O índice relativo aos produtos energéticos voltou a cair em junho. Em maio, os preços da energia abrandaram de -15,5% para -18,8%, em termos homólogos. Os preços da energia estão mais baratos quando comparados com os praticados no ano passado.
Já o índice referente aos produtos alimentares não transformados decresceu de 8,9% para 8,5% em maio.
Por outro lado, o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português terá tido uma subida homóloga de 4,7%. O valor corresponde a uma redução de 0,7 pontos percentuais face ao registado no mês anterior e fica abaixo (em 0,8 pontos percentuais) do valor estimado pelo Eurostat para a Zona Euro.
Este indicador permite comparar a evolução da variação homóloga da inflação com a dos restantes países da União Europeia,