O diretor operacional e administrador da TAP, Ramiro Sequeira, anunciou na comissão parlamentar de inquérito que a companhia aérea não tem falta de tripulantes de cabine.
Depois dos sindicatos terem indicado na mesma CPI que voos foram cancelados por falta de tripulação, o homem que foi CEO interino da TAP indicou que tal não é verdade e que a companhia aérea contratou 400 funcionários.
“Não há falta de tripulantes de cabine na TAP. Estamos a ajustar-nos à evolução da procura e do número de voos que pomos à venda”, disse, indicando que as cerca de 400 contratações foram calculadas para “as vicissitudes e para a necessidade da operação”.
Ramiro Sequeira foi ainda questionado sobre a saída de Alexandra Reis, garantindo que só soube quando o acordo estava finalizado.
Sobre a necessidade de ter um contrato de gestor público, Ramiro Sequeira indicou que sabia que, com a passagem para a esfera pública, os administradores tinham de assinar um contrato de gestão pública.
Na altura em que a indemnização a Alexandra Reis foi conhecida, a TAP alegou que não conhecia o estatuto de gestor público.