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Todos os passageiros do cruzeiro atracado em Lisboa, onde foram detetadas 77 infeções com Covid-19, foram já desembarcados e levados para o aeroporto ou para isolamento em hotéis, disse o capitão Vieira Branco, esta segunda-feira.
O desembarque de perto de 2.800 passageiros do navio decorreu esta segunda-feira, entre as 06h00 e as 17h00, e durante o dia foram confirmados mais nove casos positivos de Covid-19 entre os clientes do cruzeiro, elevando assim para 77 o total de infeções a bordo, segundo os dados revelados à Lusa pelo capitão do porto de Lisboa e comandante local da Polícia Marítima de Lisboa, Diogo Vieira Branco.
Os passageiros com teste negativo à Covid-19 foram sendo desembarcados, de forma faseada, para evitar aglomerações, ao longo do dia e levados para o aeroporto, para seguirem para os seus destinos.
Já os nove novos infetados, todos vacinados, assintomáticos ou com sintomas ligeiros da doença, foram levados para uma unidade hoteleira para aí cumprirem o isolamento determinado pelas autoridades de saúde, o mesmo acontecendo com 12 familiares destas pessoas.
Cerca de 60 passageiros com teste positivo à Covid-19 tinham já sido levadas para hotéis nos últimos dias, para cumprirem o isolamento obrigatório.
No domingo, a empresa do cruzeiro pediu para oito tripulantes infetados ficarem a cumprir as quarentenas dentro do navio, o que foi autorizado.
O navio de cruzeiro pediu para deixar já esta segunda-feira o porto de Lisboa, devendo seguir viagem às 20h00, ainda segundo Diogo Vieira Branco.
O “AIDA Nova” chegou a Lisboa no dia 29 de dezembro de 2021, com 4.197 pessoas a bordo, entre 1.353 tripulantes e 2.844 passageiros, de várias nacionalidades, maioritariamente alemã.
Nesse dia, foram detetados 14 casos de infeção com o vírus SARS-CoV-2, número que aumentou para 52 no dia seguinte, a 30 de dezembro, tendo essas pessoas sido retiradas do navio para hotéis de Lisboa.
Todas essas pessoas estão vacinadas e assintomáticas ou com sintomas ligeiros da doença.
No dia 31 de dezembro, sexta-feira, as autoridades de saúde deram autorização para a saída do navio, mas o armador optou por permanecer até ao dia 2 de janeiro, domingo, dia em que iria para Lanzarote, em Espanha.
Nesse dia, foram detetados mais 16 casos (em oito tripulantes e oito passageiros), e foi anunciado que a empresa responsável pelo cruzeiro decidiu dá-lo por terminado e levar a cabo uma operação de ligação aérea para todos os passageiros.