Veja também:
Eram, sobretudo, quenianos os passageiros que seguiam no avião da Ethiopian Airlines que se despenhou este domingo de manhã, e que vitimou 157 pessoas.
Na lista das vítimas mortais divulgada pela companhia aérea não constam cidadãos de origem portuguesa.
A primeira lista provisória divulgada pela Ethiopian Airlines dava conta que quatro pessoas tinham passaportes das Nações Unidas.
A lista atualizada refere agora apenas uma pessoa com passaporte das Nações Unidas.
Ao início a Ethiopian Airlines, adiantou que a bordo seguiam pessoas de 33 países, mas entretanto publicou uma nova lista no Twitter em que o número de países com vítimas subiu para 35:
- 32 do Quénia
- 2 de Israel
- 18 do Canadá
- 9 da Etiópia
- 8 de Itália
- 8 da China
- 8 dos Estados Unidos
- 7 do Reino Unido
- 7 de França
- 6 do Egito
- 5 da Alemanha
- 4 da Índia
- 4 da Eslováquia
- 3 da Áustria
- 3 da Suécia
- 3 da Rússia
- 2 de Marrocos
- 2 de Espanha
- 2 da Polónia
- 1 de Moçambique
- 1 da Bélgica
- 1 do Dijbouti
- 1 da Indonésia
- 1 da Irlanda
- 1 da Noruega
- 1 do Ruanda
- 1 da Arábia Sáudita
- 1 do Sudão
- 1 da Somália
- 1 da Sérvia
- 1 do Togo
- 1 do Uganda
- 1 do Iémen
- 1 do Nepal
- 1 da Nigéria
Quatro dos passageiros tinham passaporte das Nações Unidas, pelo que as suas nacionalidades não foram ainda clarificadas.
Além disso, falta apurar a nacionalidade de 19 passageiros e da tripulação.
Governo português acompanha situação
As autoridades portuguesas estão a acompanhar o acidente, sem sobreviventes, ocorrido este domingo com um avião da Ethiopian Airlines. Segundo fonte da Secretaria de Estado das Comunidades à agência Lusa, as autoridades portuguesas estão a acompanhar a ocorrência, estando em contacto com a Embaixada de Portugal em Nairobi (Quénia), e estão a tentar obter mais informações.
De acordo com as informações iniciais avançadas pela imprensa internacional, o acidente com o avião Boeing 737-8 MAX da Ethiopian Airlines – que realizava um voo regular entre Adis Abeba e Nairobi – terá ocorrido às 8h44 (menos uma hora em Lisboa), cerca de seis minutos após a descolagem na capital da Etiópia.
Um porta-voz da companhia aérea admitiu à emissora estatal etíope EBC que nenhuma das 157 pessoas (149 passageiros e oito tripulantes) que estavam a bordo do aparelho sobreviveu.
O mesmo porta-voz acrescentou que a bordo do Boeing 737-8 MAX estavam pessoas de 35 nacionalidades.
As causas do acidente ainda não são conhecidas. De acordo com as informações avançadas, o acidente com o avião da Ethiopian Airlines, um Boeing 737-8 MAX, terá ocorrido às 8h44 (horas locais), cerca de seis minutos após a descolagem do aeroporto da capital da Etiópia, altura em que o aparelho desapareceu dos radares.
O primeiro-ministro da Etiópia Abiy Ahmed já manifestou na sua conta oficial no Twitter "profundas condolências" às famílias das vítimas.
A Ethiopian Airlines é membro da Star Alliance (a mesma que integra a transportadora portuguesa TAP) desde dezembro de 2011 e, de acordo, com o 'site' da aliança, trata-se da companhia de bandeira da Etiópia e líder em África.
A Ethiopian Airlines foi fundada em 21 de dezembro de 1945 e a sua rede abrange Europa, América do Norte, América do Sul, África, Médio Oriente e Ásia, ligando as cidades em todo o mundo.
[notícia atualizada às 17h10]