No terceiro e derradeiro dia do julgamento de Daniel Alves, acusado de violação numa discoteca de Barcelona, o ex-futebolista emocionou-se a dizer que está arruinado, perdeu contratos e que o sexo com a denunciante foi consentido.
O Tribunal Provincial de Barcelona já ouviu todos os envolvidos e testemunhas do caso ocorrido em dezembro de 2022 e deverá dar conta da sentença nas próximas semanas, de acordo com o “Globo Esporte”.
A defesa do brasileiro pediu liberdade condicional e a absolvição, enquanto a advogada do lado da alegada vítima pediu novamente a pena máxima, 12 anos de prisão. “Não é não”, declarou também a advogada da denunciante. “Ela disse ‘quero ir já’. Ele sabia que ela não queria, pois ela tinha manifestado isso. Ele deu tapas [chapadas] na cara. Ato de humilhação.”
“Não sou um homem violento, não a forcei a praticar sexo oral. Ela não me disse nada. Estávamos desfrutando os dois e nada mais”, declarou o antigo lateral direito no tribunal, admitindo que houve penetração. A última versão dos seus depoimentos de defesa, que enchem já uma mão, sugere que estava muitíssimo embriagado na noite do incidente. Alguma imprensa da Catalunha sugere que a cartada da embriaguez tenta retirar peso ao caso, indicando que Daniel Alves não estava plenamente consciente.
O ex-jogador de Sevilha, Barcelona, PSG e Juventus está detido desde 20 de janeiro de 2023.