A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou a realização de buscas na empresa de consultoria KPMG e esclareceu que as diligências resultam de investigações relacionadas com o Grupo Espírito Santo. A notícia das buscas por parte da PJ foi avançada pelo "Expresso", esta quarta-feira.
A PGR adianta que a investigação pertence ao Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).
A KPMG presta serviços na área da auditoria, fiscalidade, consultoria de risco e financeira. Em 2002, foi contratada para auditar as contas do Banco Espírito Santo (BES).
O presidente da KPMG Portugal e KPMG Angola, Sikander Sattar, chegou a ser ouvido na comissão de inquérito parlamentar ao caso BES em Janeiro de 2015, designadamente as contas do BES Angola (BESA).
Em comunicado divulgado ao final da tarde, a KPMG Portugal confirma as "diligências por parte das autoridades judiciais nas suas instalações em Lisboa, relativamente a processos em curso relativos ao universo BES e que não visam a KPMG Portugal, que é mera depositária de informação".
"Informamos ainda que a KPMG Portugal continuará, como sempre, a colaborar com as autoridades judiciais em tudo o que estiver ao seu alcance", refere a nota da consultora.
[Notícia actualizada às 19h00 com esclarecimentos da KPMG Portugal]