O procurador-geral dos Estados Unidos nega qualquer conluio com a Rússia para ajudar Donald Trump a ganhar as eleições.
Jeff Sessions, que está a ser ouvido no Senado, diz que as acusações não passam de uma “mentira terrível e detestável”.
“Eu não me encontrei nem tive qualquer conversa com responsáveis russos ou de outro país estrangeiro sobre interferências na campanha e nas eleições nos Estados Unidos. Mais, não tenho conhecimento de qualquer conversa desse tipo envolvendo pessoas ligadas à campanha de Trump”, afirmou o procurador-geral.
O conselheiro de Donald Trump durante a campanha presidencial do ano passado disse, ainda, que os Estados Unidos não podem tolerar a interferência russa nas eleições.
Sessions afirmou, sob juramento, que “nem uma única coisa imprópria” aconteceu durante as duas reuniões que manteve com o embaixador russo.
Questionado sobre a polémica em torno da demissão do director do FBI, declarou que ele próprio recomendou o afastamento de James Comey, com base numa declaração do procurador-geral adjunto sobre a situação no FBI.
Sessions revelou no Senado que ele e Trump discutiram a posição de Comey antes da tomada de posse do Presidente e concordaram que o FBI precisava de um novo começo.
A audição ao procurador-geral dos EUA acontece cinco dias depois do antigo director do FBI ter sido ouvido. James Comey acusou Trump de mentir e assumiu ter sido responsável por algumas fugas de informação.