O ”Diário Económico” diz que Mário “Centeno acha difícil sair do procedimento por défices excessivos com base nos resultados de 2015”. Deixar Portugal com um défice abaixo do 3% - e fora da vigilância reforçada de Bruxelas era um ponto de honra do executivo de Passos Coelho.”
O “i” puxa o tema para manchete e escreve “Banif põe e risco programa contra a austeridade” e acrescenta que “Centeno revelou em Bruxelas que a saída do défice excessivo é difícil”. Manchete também no “Público”: “Centeno admite que Banif pode ser entrave à saída do défice excessivo”. O “Negócios” diz que Mário Centeno reconhece dificuldades para cumprir meta do défice e promete enviar projecto orçamental a Bruxelas na próxima semana”
Ainda no “Negócios”, “A Comissão Europeia deixou ontem claro que mantém os reparos feitos ao orçamento espanhol. Governo de Rajoy desvaloriza”.
No “Correio da Manhã”: “Ministro das Finanças admitiu que a resolução do Banif vai colocar o buraco das contas públicas acima dos 3%”. E ainda “Grécia aceita FMI no novo plano de ajuda a Atenas”. A revelação foi feita ontem pelo líder do Eurogrupo que diz que o governo grego já fez muito trabalho mas ainda há algumas questões por tratar.
A “Reuters” cita o presidente da Comissão Europeia que hoje disse acreditar que será encontrada uma solução, até Fevereiro, para as reformas da União pedidas pelo Reino Unido. Uma noticia que teve eco imediato no “Telegraph”, no “Daily Mail” e no “Wall Street Journal”. Todos dizem que Jean Claude Juncker está optimista quanto a um acordo com o Reino Unido já no mês que vem.
O espanhol “El país” anuncia uma conferência europeia para Fevereiro em Madrid. É uma iniciativa de um grupo recentemente criado que se chama “Plano B, contra a austeridade por uma Europa democrática”, que conta com o apoio de centenas de políticos, intelectuais e ativistas, entre os quais, o antigo ministro gregos das finanças, Yanis Varoufakis e o Nobel da economia Joseph Stiglitz.
O francês “Le Monde” ainda puxa para a primeira página a notícia de que a Dinamarca quer confiscar os bens dos refugiados que entram no país.
“Que futuro para Schengen?” é o grande título na primeira do “La Croix”. O jornal francês lembra que a "crise dos migrantes" levou vários países a restabelecerem os controlos das fronteiras e reavivou o debate sobre o livre circulação entre países.