A Câmara de Lisboa reiterou o apelo à população para que "tome precauções redobradas" depois do Instituto Português do Mar e da Atmosfera ter alterado o aviso de amarelo para laranja para esta noite no distrito.
Entre as 21h00 de hoje e as 00h00 de domingo, dia 11, o aviso "mantém-se amarelo, com chuva por vezes forte e persistente", depois, entre as 00h00 e as 3h00 o aviso "passa a laranja, com chuva forte e persistente", lembra o município em comunicado divulgado ao início da tarde.
"Entre as 00h00 e as 6h00 prevê-se também vento forte com rajadas até 90km/hora", diz a nota.
No comunicado, a câmara apela ainda à população "para que tome precauções redobradas e siga os conselhos dos serviços municipais de Proteção Civil".
"Os agentes de Proteção Civil da cidade e os serviços operacionais municipais e das juntas de freguesia estão de prevenção para a mais pronta resposta à cidade", refere.
Na sexta-feira, a autarquia já havia alertado para a chuva "persistente e por vezes forte" que se espera no sábado à noite e pediu à população para tomar precauções.
Este alerta surgiu depois de a cidade ter sido afetada por uma forte chuva e por inundações na noite de quarta-feira. Desde essa noite, o mau tempo associado à chuva intensa provocou várias inundações no distrito de Lisboa, o que motivou o corte de estradas, túneis e acessos a estações de transporte, assim como danos em estabelecimentos comerciais, habitações e veículos, causando elevados prejuízos.
Entretanto, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) decretou hoje o estado de alerta especial de nível amarelo para o todo dispositivo do continente, o segundo mais grave de uma escala de quatro, devido ao agravamento das condições meteorológicas.
O comandante nacional da ANPC, André Fernandes, alertou, em conferência de imprensa na sede nacional em Carnaxide (Oeiras), para a precipitação "pontualmente intensa" esperada em algumas zonas do país a partir da madrugada de hoje, que vai ter impacto nas bacias hidrográficas dos rios Vez, Cávado, Tejo, Zêzere, em particular no afluente do rio Nabão, "que podem entrar em cheia".