Bombardeamentos aéreos sobre o hospital de al-Quds, na cidade síria de Alepo, mataram pelo menos 27 pessoas, incluindo três crianças e o último médico pediatra da cidade.
A notícia foi avançada à agência Reuters pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos esta quinta-feira.
De acordo com a organização sediada em Inglaterra, durante os últimos seis dias em Alepo morreram 84 civis em ataques aéreos por parte das forças governamentais.
Morreram também 49 civis durante bombardeamentos por parte de rebeldes a zonas controladas pelo regime.
O mediador das Nações Unidas nas negociações de paz na Síria, Staffan de Mistura, pediu à Rússia e aos Estados Unidos para unirem esforços e salvarem a trégua acordada no país do "colapso total".
Staffan de Mistura disse que para ser convocada nova ronda de consultas é preciso que "o cessar das hostilidades na Síria volte aos níveis de Fevereiro e Março".
Segundo revelou, após a entrada em vigor da trégua, a 27 de Fevereiro, o número de mortes em combates na Síria caiu para nove a dez por dia, mas "nas últimas 48 horas, é assassinado um sírio a cada 25 minutos".
O representante da ONU acrescentou que só anunciará uma data para a nova ronda de negociações quando a situação de segurança melhorar na Síria.
O conflito sírio causou mais de 270 mil mortos e vários milhões de deslocados desde 2011.