O Ministério Público acusou dois arguidos pelo furto de catalisadores, sendo que um deles está indiciado de 14 crimes de furto qualificado, cinco deles na forma tentada, informou esta quinta-feira a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL).
Segundo adianta a PGDL, o outro arguido foi acusado de um crime de furto simples, agravado por reincidência.
De acordo com a acusação, resulta "suficientemente indiciado que um dos arguidos, pelo menos no período entre setembro e dezembro de 2021, e de forma regular, se dedicou à subtração de componentes de veículos automóveis estacionados na via pública, designadamente catalisadores".
Para tanto - indica o Ministério Público - aquele arguido, na maioria das vezes juntamente com o outro arguido ou com outros elementos integrantes do grupo, percorria as vias públicas de Lisboa e dos concelhos limítrofes, abeirando-se de veículos automóveis aí estacionados e, com recurso a uma rebarbadora, retirava os respetivos catalisadores.
Após consumar o furto, "procedia à venda daqueles componentes a recetadores que operam num mercado paralelo, assegurando assim o seu sustento e estilo de vida", refere ainda a acusação.
Um dos arguidos encontra-se sujeito à medida de coação de prisão preventiva.
A investigação foi dirigida pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa.