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A suspensão da vacinação contra a Covid-19 em Gouveia, no distrito da Guarda, devido a uma falha na cadeia de frio, afetou cerca de 200 pessoas, disse esta quarta-feira à Renascença o coordenador da "task force".
Em causa estão os utentes vacinados entre 2 e 4 de setembro, que estão a ser acompanhados.
O vice-almirante Gouveia e Melo garante que “todas as pessoas já foram contactadas” e afasta qualquer eventual situação de perigo para quem possa ter tomada uma vacina fora dos parâmetros de conservação.
“Estas vacinas quando são dadas fora dos parâmetros de conservação é um líquido inofensivo, só que é uma vacina não dada”, diz.
O passo seguinte é “avaliar os parâmetros em que elas foram dadas, em termos de conservação, mesmo passando os limites, temos de perceber se a vacina é válida ou não. Não sendo válidas temos de convocar as pessoas passado 15 a 20 dias para virem ao processo de vacinação outra vez”.
Questionado sobre qual a possível data de reabertura do centro de vacinação de Gouveia, o coordenador lembra que este caso é muito idêntico ao que aconteceu no queimódromo do Porto em agosto.
Na altura, as vacinas cuja conservação foi comprometida não tiveram de ser readministradas.
No entanto, Gouveia e Melo garante que, “enquanto não se perceber o que aconteceu, aquilo não abre outra vez e as investigações e os inquéritos têm consequências disciplinares e outras que houver, se houver dolo”.
Os agendamentos previstos para este centro de vacinação em Gouveia estão a ser reagendados para Seia.
O caso está a ser investigado pela Polícia Judiciária.