O antigo primeiro-ministro José Sócrates vai constituir-se assistente no processo-crime aberto pela Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a divulgação dos vídeos dos seus interrogatórios no âmbito da Operação Marquês.
O anúncio foi feito pelo próprio esta sexta-feira à tarde numa conferência de imprensa que convocou para se manifestar sobre a divulgação dos interrogatórios em causa pela CMTV e a SIC.
Na terça-feira, o Ministério Público anunciou a abertura de um inquérito para investigar a transmissão dos vídeos, algo que "é crime", sublinhou Sócrates esta tarde.
Na mesma conferência, apontou o dedo ao procurador e ao juiz de instrução criminal da Operação Marquês, dizendo deles que são "os principais suspeitos".
“A divulgação das imagens é crime e não há interesse público, é uma tentativa de perseguição política”, sublinhou ainda.