Mais de 800 prisioneiros evadiram-se depois de um grupo de homens armados ter atacado uma prisão na cidade de Butembo, no leste da República Democrática do Congo, na terça-feira.
Segundo a Reuters, que cita as autoridades locais, a ação é atribuída a um grupo militante islâmico
De acordo com o porta-voz das operações do exército contra grupos armados na província de Kivu do Norte da República Democrática do Congo, Antony Mwalushayi, dois polícias e um civil foram mortos e parte das instalações ficaram danificadas devido a um incêndio.
“O inimigo estava fortemente armado com um número de pelo menos 80 indivíduos. Eles conseguiram arrombar a prisão e libertar todos os prisioneiros”, disse Mwalushayi, sem adiantar quantos prisioneiros haviam escapado.
Nestas declarações, Mwalushayi disse acreditar de que as Forças Democráticas Aliadas (ADF) estavam por trás do ataque. O grupo armado ugandês, que atua no leste do Congo desde a década de 1990, tem ligações com o Estado Islâmico e é responsável por repetidos massacres.
Já a diretora da prisão Brunelle N'kasa disse mais tarde à Reuters que apenas 58 dos 874 presos permaneceram na prisão.
Na sequência do incidente, o prefeito de Butembo, Mowa Baeki-Telly, apelou aos moradores para ajudarem a reunir os prisioneiros.
As fugas das prisões superlotadas e mal protegidas do Congo são comuns. Em 2020, as Forças Democráticas Aliadas estiveram ligadas a uma fuga que libertou mais de 1.300 presos na cidade oriental de Beni.