O arcebipso de Braga, D. José Cordeiro, recorda o cónego João Aguiar Campos como "um mestre da palavra e da grande comunicação".
O antigo presidente do Conselho de Gerência da Renascença morreu esta quinta-feira, aos 73 anos, vítima de doença prolongada.
"Foi um lutador até ao fim do fim e mesmo aí foi evangelizador", diz D. José Cordeiro, recordando a visita que lhe fez, já no hospital, há uma semana.
O arcebispo de Braga lembra ainda a obra publicada pelo cónego, considerando que, "nos seus escritos, continuamos com a sua presença".
D. José Cordeiro reflete também sobre a vida de João Aguiar Campos como "alguém que se encontrou com Jesus Cristo".
"Comunicou-O como um excelente comunicador e passou a vida, daquilo que eu pude testemunhar, a falar de Deus e a testemunhá-lo com a palavra cujo dom e carisma Deus lhe concedeu, mas sobretudo com a vida e com este mistério da Páscoa, o mistério do sofrimento", nota.
O cónego João Aguiar Campos faleceu poucas semanas depois de ter celebrado os 50 anos de ordenação sacerdotal.
Presidente do Conselho de Gerência da Renascença durante 11 anos impulsionou a área digital e da inovação tecnológica, mudou as instalações do Grupo Renascença em Lisboa e no Porto e ampliou o portefólio da Renascença.