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O secretario de Estado Adjunto e da Saúde pede que as pessoas façam os possíveis para serem vacinadas em breve, recordando que isso pode fazer a diferença para o período das festas que se avizinha.
“Queremos que o Natal das nossas famílias não seja igual ao do ano passado, em que pessoas passaram sozinhas, queremos que as famílias possam estar juntas, por isso estou a fazer um apelo para que as pessoas se antecipem e para que possamos ganhar um grande nível de adesão, para que as pessoas possam passar o Natal com maior serenidade junto das suas famílias. Mas para isso é necessário que durante este mês haja uma grande adesão”, diz Lacerda Sales.
Garante que os meios para a vacinação vão ser reforçados, até ao final da semana. O objetivo é fazer face ao aumento de pessoas que vão ser vacinadas com a dose de reforço contra o novo coronavírus.
O número duplicou e para manter a meta de vacinação até ao Natal, são preciso mais meios, explica.
“Não põe em causa o objetivo que existia na altura, e vamos tentar vacinar o maior número de pessoas possível no menor tempo possível. Ainda esta semana, garantidamente, vamos ter esse reforço de recursos humanos e de logística.”
Lacerda Sales falava com os jornalistas à margem de uma visita em que acompanhava a vacinação de bombeiros e profissionais do setor social, esta segunda-feira.
Rejeitar inscrições de utentes nos centros de saúde é irresponsável
O secretário de Estado Adjunto e da Saúde disse desconhecer que haja centros de saúde a rejeitar novas inscrições de utentes, afirmando que se isso aconteceu "é uma irresponsabilidade e deve ser comunicado".
O Jornal de Notícias avançou que muitas unidades de saúde familiar atingiram o limite de utentes e estão a rejeitar novas inscrições, noticiando ainda que os utentes vão passar a saber quais os centros de saúde onde há vagas nas listas dos médicos de família.
Questionado sobre esta situação à margem do Lançamento da Semana Internacional e Europeia do Teste, que está a decorrer em Lisboa, o governante disse não ter conhecimento de que alguém tenha sido rejeitado, frisando que "se isso aconteceu é uma irresponsabilidade e deve ser comunicado".
"Portanto, não se trata de rejeitar ninguém, ninguém pode ser rejeitado, o que pode acontecer é não ser logo atribuído o médico de família, agora rejeitado garantidamente que não", vincou.
Entretanto e em resposta à agência Lusa a propósito da mesma notícia, o Ministério da Saúde diz desconhecer estes casos e insiste que todo cidadão tem direito à inscrição no Regional Nacional de Utentes.
Recorda que a inscrição de novos utentes ocorre com a atribuição de médico de família logo após o nascimento; através da integração no cartão do cidadão, aquando do pedido de requisição, ou nas unidades dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) "onde o utente se pretende inscrever".