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O Brasil contabilizou 2.403 mortos e 82.039 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total para 444.094 óbitos e 15.894.094 infeções desde o início da pandemia.
Os dados integram o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde brasileiro, que dá conta de uma taxa de incidência da doença de 211 mortes e 7.563 casos por 100 mil habitantes.
Já a taxa de letalidade permanece fixada em 2,8% há várias semanas consecutivas.
Ainda nas últimas 24 horas, o Brasil foi o segundo país do mundo que mais mortes e casos positivos de Covid-19 registou, apenas atrás da Índia.
Em números absolutos, o Brasil continua a ocupar a segunda posição mundial na lista de países com mais vítimas mortais, superado pelos Estados Unidos, e a terceira com mais casos, também antecedido pela nação norte-americana e pelos indianos.
Dentro do Brasil, o foco da pandemia continua a ser o Estado de São Paulo, que concentra 3.147.348 casos de infeção e 106.437 vítimas mortais.
No momento em que o ritmo da vacinação no Brasil avança lentamente, enfrentando escassez de doses, o embaixador da China no Brasil usou as redes sociais para anunciar a cedência de novos lotes de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) para produção de imunizantes no país sul-americano.
Recentemente, Jair Bolsonaro, sem citar explicitamente a China, insinuou que o novo coronavírus pode ter sido criado em laboratório para uma "guerra química" e questionou "qual o país" cujo PIB (Produto Interno Bruto) "mais cresceu" durante a pandemia.
Outros membros do Governo e até mesmo um dos filhos do Presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro, também já fizeram declarações insinuando que o novo coronavírus foi criado na China para atender aos seus interesses económicos.
A pandemia provocou, pelo menos, 3.419.488 mortos no mundo, resultantes de mais de 164,8 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.