Rúben Amorim, treinador do Sporting, não consegue garantir que seja possível contar com Nuno Mendes e Pedro Gonçalves, entre outras promessas do clube, até ao fim da época.
Em conferência de imprensa, o técnico diz que a gestão das saídas não é da sua competência e remete-se ao plano desportivo. O objetivo é valorizar os jovens jogadores.
"Isso ultrapassa-me, não quero dar essa garantia porque dificulto a vida ao clube. Não sabemos o dia de amanhã e sabemos como é o futebol. Seria bom ficar com estes miúdos durante anos, sei que não é possível, não sei quando vão sair. Vamos trabalhar para inflacionar o seu valor e trabalhá-los para jogarem pelo Sporting e para ganharem ao Farense amanhã", explica.
Questionado sobre interesse em Paulinho e Matheus Reis, Amorim explica que, caso cheguem reforços em janeiro, é porque fazem parte do projeto a longo-prazo, e não chegam para colmatar calendário apertado.
"Se alguém vier para a equipa, vem para ajudar no projeto. Continuamos a acompanhar os jogadores que já queríamos antes. Se vier alguém, é porque conta para a próxima época, digamos assim. Não virá ninguém só porque temos mais jogos ou dar mais segurança", explica.
O técnico remete para Hugo Viana a pasta das transferências e reconhece que a não participação na Liga Europa dificultou o clube.
"Não vou confirmar interesses, isso é um assunto do Hugo Viana. Estamos muito satisfeitos com o plantel, mas temos as nossas ideias. Mudou o facto de não termos ido às provas europeias e tivemos de nos adaptar. São menos jogos e entrou menos dinheiro", termina.