Numa nota divulgada esta sexta-feira, intitulada "Nada se perde com a paz, tudo pode ser perdido com a guerra", a Comissão Nacional Justiça e Paz começa por dizer que "esta guerra vitima em especial o povo ucraniano, mas com ela todos perderão, até os que não estão diretamente envolvidos no conflito".
Por isso, este organismo de leigos católicos diz que "quer ser eco do dramático apelo do secretário-geral das Nações Unidas, 'em nome da humanidade', para que o governo russo cesse a agressão militar que iniciou e que atingirá vidas inocentes e provocará outros danos incalculáveis".
A CNJP apela a que "todos os atores políticos não deixem de tentar vias diplomáticas que permitam uma solução pacífica do conflito no respeito do direito internacional".
No comunicado, esta comissão aproveita para manifestar "solidariedade para com o povo ucraniano (a começar pelos imigrantes que muito têm contribuído para o progresso do nosso país) e apelamos aos governos e sociedades que se empenhem na ajuda humanitária às vítimas do conflito, nela incluindo o acolhimento de refugiados".
A terminar, a Comissão Nacional Justiça e Paz diz que vai aderir "ao apelo do Papa Francisco à oração e ao jejum, pela paz e pela Ucrânia" marcado para o próximo dia 2 de março, Quarta-Feira de Cinzas.