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A Itália registou 21.267 novas infeções por Covid-19 e 460 mortes associadas à doença nas últimas 24 horas, apesar de o país estar sujeito a um confinamento que afeta cerca de 40 milhões de pessoas.
O número de novas contaminações voltou a aumentar, após vários dias abaixo de 20.000, e representam 2.502 casos a mais do que os detetados na terça-feira.
Desde o início da crise sanitária, em fevereiro do ano passado, a Itália registou 3.440.862 infeções e 106.339 mortes com Covid-19.
A pressão sobre os hospitais cresceu ligeiramente e, dos 561.308 casos positivos, 32.026 estão internados, 52 doentes a mais que no dia anterior.
Nas enfermarias encontram-se 28.438 pessoas, enquanto nas unidades de cuidados intensivos estão 3.588.
A campanha de vacinação atingiu 8.346.445 doses aplicadas e um total de 2.657.587 pessoas imunizadas com as duas doses necessárias do fármaco.
O jornal de Turim La Stampa divulgou hoje que 29 milhões de vacinas das AstraZeneca foram bloqueadas numa fábrica perto de Roma e que uma parte poderá ser enviada para o Reino Unido.
A farmacêutica AstraZeneca esclareceu que os lotes de vacinas armazenados na fábrica italiana não são "uma reserva" e que mantém o seu compromisso de entregar 10 milhões de doses à União Europeia em março.
A partir de 15 de março, as restrições em Itália determinam que todas as regiões que excedam a incidência semanal de 250 infeções por 100 mil habitantes devem ficar na "zona vermelha", obrigando-as a um confinamento suave, com todas as lojas não essenciais fechadas e pessoas em casa, exceto por necessidade ou para praticar atividade física.
Nove regiões e a província autónoma de Trento – com cerca de 40 milhões de residentes - estão neste tipo de confinamento suave, enquanto o resto do país está na "zona laranja", de risco intermediário.
A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.735.411 mortos no mundo, resultantes de mais de 124,1 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.