As autoridades belgas têm preparado um impressionante dispositivo de segurança máxima para acolher, esta quarta-feira e quinta-feira, o Presidente dos Estados Unidos Donald Trump, mas também a cimeira da NATO desta quinta-feira, com a participação dos chefes de Estado e de Governo dos países da Aliança Atlântica.
Dois a três mil polícias estão mobilizados para garantir as operações de segurança, segundo a imprensa belga. Todos os serviços de polícia participam no dispositivo que tem igualmente reforços da polícia holandesa e luxemburguesa.
A circulação já está parcialmente interrompida nas zonas de Bruxelas por onde vai passar o Presidente dos Estados Unidos. Há vários perímetros de segurança, onde é proibido circular de automóvel, passar a pé ou estacionar. Algumas estações de metro vão permanecer encerradas.
À medida que se aproxima a hora da chegada do Presidente norte-americano, os diferentes serviços de polícia e forças de segurança vão ocupando algumas das zonas nevrálgicas de Bruxelas, como o “bairro europeu” (onde se encontram as sedes das instituições da UE) ou os locais junto à embaixada dos Estados Unidos por onde Donald Trump deverá passar.
Há elementos das forças de segurança armados com coletes antibalas, militares, veículos blindados, um helicóptero a sobrevoar o centro e enormes camiões militares a bloquear alguns acessos.
Outro motivo que suscita o alerta redobrado da polícia é a manifestação que deverá juntar ao final da tarde desta quarta-feira cerca de 10 mil pessoas contra as políticas de Donald Trump e a favor da paz. A manifestação é convocada por uma plataforma de associações de estudantes e organizações não-governamentais, tem como lema “Trump not welcome” e vai percorrer várias ruas e avenidas do centro de Bruxelas.
A polícia belga também deverá estar atenta a possíveis manifestações de apoio da comunidade turca ao Presidente Erdogan, que estará em Bruxelas para participar na cimeira da NATO.
Esta quarta-feira, Donald Trump é recebido pelos reis belgas e tem uma reunião com o primeiro-ministro, Charles Michel. Na quinta-feira, mantém encontros com os líderes das instituições europeias, antes da cimeira com os aliados da Aliança Atlântica.