O bispo auxiliar do Porto, D. Vitorino Soares, exortou, nesta noite de domingo, os peregrinos em Fátima a serem altruístas. Na celebração da palavra no âmbito da peregrinação de julho, o bispo admitiu que “diante do contexto de pandemia que vivemos e que a todos afeta” nos interrogamos “quando é que isto vai acabar, como será o futuro”.
D. Vitorino Soares lembrou “as situações traduzidas pelas incertezas, inseguranças, pela desconfiança, pelo desemprego, pelas dificuldades financeiras e pelo isolamento”.
Citando a parábola do semeador escutada no Evangelho, o bispo questionou “que frutos estamos a dar?” e salientou a importância de que “a Palavra de Deus encontre um bom terreno, um bom coração. Não um coração insensível e indiferente. Não um coração inconstante e superficial. Não um coração preenchido apenas pelas coisas materiais, pelas riquezas. Mas um coração bom, que dá bons frutos.”
Os bons frutos, explicou, “são boas ações, que sejam para benefício de todos e não apenas para benefício pessoal, porque cada um precisa do outro, todos precisamos de todos”.
Perante milhares de peregrinos que acorreram à Cova da Iria, D. Vitorino Soares invocou “a proteção e o aconchego maternal” de Maria, tendo em conta as “circunstâncias da pandemia que vivemos”.