José Guilherme Aguiar, antigo vice-presidente do FC Porto, considera que é importante serenar os ânimos dentro e em torno do clube, depois da assembleia geral do dia 13 de novembro, com agressões a adeptos.
Em entrevista a Bola Branca, o antigo dirigente portista salienta que "será benéfico baixar o clima de conflitualidade que passou a existir no FC Porto". Deixa para o presidente, Jorge Nuno Pinto da Costa.
"Ninguém melhor que o presidente, para poder afastar os receios que possam ter existido e manifestar a sua solidariedade para com todos os associados. Para além disso, não há ninguém que não se aproveite do sucedido e das circunstâncias em que sucederam no FC Porto, para tentar deitar fogo em casa alheia, esquecendo-se de apagar os incêndios que tem na sua própria casa", ironiza.
O apelo chega a propósito da entrevista de Pinto da Costa à SIC, marcada para esta terça-feira. Guilherme Aguiar acredita que o presidente não fará campanha, porque ainda é cedo para pensar nas eleições:
"Antecipar seis meses a campanha eleitoral de uma eleição presidencial, é jogar no Euromilhões. Isto é, tem uma hipótese muito ínfima de obter resultados. Por isso, ele não vai com o espírito e com intenção de fazer campanha eleitoral. Vai apenas esclarecer os associados, que para ele são essenciais e baixar o nível de conflitualidade que existe, é um facto."