BES. Ricardo Salgado admite dois encontros com Cavaco Silva
29-01-2015 - 16:21
Ex-presidente executivo do Banco Espírito Santo escreveu à comissão de inquérito com detalhes sobre encontros com várias personalidades políticas.
A comissão de inquérito ao caso BES recebeu, esta quinta-feira, uma carta de Ricardo Salgado onde detalha todos os encontros que teve com personalidades políticas durante o ano passado. Dois foram com o Presidente da República.
O ex-presidente executivo do BES já tinha admitido um encontro com Cavaco Silva, em Belém, mas agora o antigo banqueiro revela que afinal teve duas reuniões.
Numa carta dirigida à comissão de inquérito ao BES, divulgada pelo "Observador", Ricardo Salgado diz ainda que se encontrou duas vezes com Pedro Passos Coelho, com Maria Luís Albuquerque, uma vez com Carlos Moedas (então secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro), uma vez com Durão Barroso (então presidente da Comissão Europeia) e ainda com Paulo Portas, vice-primeiro-ministro.
Quando foi ouvido na comissão, Ricardo Salgado assumiu que se tinha encontrado com responsáveis políticos aos quais pediu uma intervenção do BES via Caixa Geral de Depósitos.
Salgado disse à comissão de inquérito que a sua agenda foi apreendida pelo Ministério Público e não tem portanto "absoluta certeza" da exactidão de todas as datas, mas socorreu-se de vários documentos e "informações prestadas por outros intervenientes" para fazer tal retrospectiva.
A comissão de inquérito arrancou a 17 de Novembro passado e tem um prazo total de 120 dias, que pode eventualmente ser alargado.
No início do mês, Ricardo Salgado reafirmou "total disponibilidade" para voltar à comissão de inquérito à gestão do banco e do Grupo Espírito Santo (GES) se e quando os deputados "assim o entenderem".
O ex-presidente executivo do BES já tinha admitido um encontro com Cavaco Silva, em Belém, mas agora o antigo banqueiro revela que afinal teve duas reuniões.
Numa carta dirigida à comissão de inquérito ao BES, divulgada pelo "Observador", Ricardo Salgado diz ainda que se encontrou duas vezes com Pedro Passos Coelho, com Maria Luís Albuquerque, uma vez com Carlos Moedas (então secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro), uma vez com Durão Barroso (então presidente da Comissão Europeia) e ainda com Paulo Portas, vice-primeiro-ministro.
Quando foi ouvido na comissão, Ricardo Salgado assumiu que se tinha encontrado com responsáveis políticos aos quais pediu uma intervenção do BES via Caixa Geral de Depósitos.
Salgado disse à comissão de inquérito que a sua agenda foi apreendida pelo Ministério Público e não tem portanto "absoluta certeza" da exactidão de todas as datas, mas socorreu-se de vários documentos e "informações prestadas por outros intervenientes" para fazer tal retrospectiva.
A comissão de inquérito arrancou a 17 de Novembro passado e tem um prazo total de 120 dias, que pode eventualmente ser alargado.
No início do mês, Ricardo Salgado reafirmou "total disponibilidade" para voltar à comissão de inquérito à gestão do banco e do Grupo Espírito Santo (GES) se e quando os deputados "assim o entenderem".