O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, condena o ataque "bárbaro e cobarde" ao autocarro do Benfica, na noite de quinta-feira, após o nulo da equipa encarnada com o Tondela.
O ataque terá acontecido quando o autocarro do Benfica passou junto a um viaduto na A2, à chegada ao Centro de Estágios do Seixal. Em comunicado no site oficial da FPF, Fernando Gomes dá conta da "enorme tristeza e indignação" que sentiu ao saber do apedrejamento ao autocarro, que classifica como um "inaceitável ato de violência", e pede "resposta à altura de todos os que amam o futebol" e do Governo.
"Os atos ocorridos ontem [quinta-feira], sejamos claros, mancham, de novo a imagem do futebol. Mas, no essencial, responsabilizam aqueles que arremessaram as pedras, motivados pelo ódio. Essas pessoas não são do futebol, não gostam do futebol e têm de ser expulsas do futebol. Como já afirmei em outros momentos infelizes, o futebol precisa da ação implacável do Estado nestas ocasiões. O futebol precisa da vossa ajuda para se poder regenerar e cumprir de forma plena as suas vitais funções desportivas, sociais e económicas", apela o presidente da FPF.
Fernando Gomes, que falou com o presidente e o treinador do Benfica, Luís Filipe Vieira e Bruno Lage, após o ataque, aproveita para manifestar solidariedade para com o plantel e equipa técnica do clube.
A Andrija Zivkovic e Julian Weigl, que ficaram feridos e foram levados ao hospital, o presidente da FPF deixa votos de rápidas melhoras, "para que voltem a fazer aquilo que mais gostam de fazer", jogar futebol.
O apedrejamento ao autocarro do Benfica não foi o único episódio de vandalismo após o Benfica 0-0 Tondela. Durante a noite, casas de jogadores do Benfica, como Pizzi, foram grafitadas com ameaças.