Os incêndios mais significativos que lavraram na Madeira nos últimos dias, na zona oeste e costa norte, encontram-se todos extintos, indicou esta terça-feira o Serviço Regional de Proteção Civil.
Em comunicado enviado esta terça-feira às redações, a Proteção Civil da Madeira informa que o incêndio do concelho do Porto Moniz, no norte da ilha, "está completamente extinto".
Na noite de segunda-feira foram também dados como extintos os fogos nos concelhos da Calheta, Câmara de Lobos e Ribeira Brava.
O Serviço Regional de Proteção Civil indica, por outro lado, que se registaram dois reacendimentos em São Paulo (concelho da Ribeira Brava) e nos Canhas (concelho da Ponta do Sol), na zona oeste da Madeira.
O fogo nos Canhas encontra-se circunscrito e em fase de rescaldo, mobilizando sete bombeiros e três veículos.
O incêndio em São Paulo está ainda ativo, com dois meios e quatro operacionais.
No comunicado, a autoridade regional adianta ainda que o Plano Regional de Emergência de Proteção Civil, ativado na quinta-feira, deixou de estar ativo às 23:59 de segunda-feira.
O incêndio mais devastador deflagrou na freguesia dos Prazeres, na Calheta, na passada quarta-feira, e alastrou-se depois ao concelho vizinho do Porto Moniz.
Na noite de sexta-feira para sábado deflagrou um novo incêndio no sítio dos Terreiros, nas zonas altas do concelho da Ribeira Brava, que se estendeu à área florestal da freguesia do Jardim da Serra, já no município de Câmara de Lobos.
O suspeito de ter ateado o incêndio florestal no concelho da Calheta, detido pela Polícia Judiciária em flagrante delito na sexta-feira, foi ouvido no sábado em tribunal e ficou em prisão preventiva, uma medida de coação substituída por internamento numa instituição de saúde mental.
Na manhã de domingo, todos os focos de incêndio estavam já em fase de rescaldo e vigilância.
No que diz respeito à área ardida, o Governo da Madeira espera que esteja avaliada na quinta-feira.
Neste momento está a ser feito o levantamento dos prejuízos causados pelos fogos.