O Partido Popular Monárquico (PPM) vai integrar a coligação Aliança Democrática, que junta o PSD e o CDS-PP. Inicialmente, os monárquicos optaram por ficar de fora e até contestaram o uso do nome histórico.
Em comunicado, o PSD anunciou a adição à coligação. Os sociais-democratas declararam querer "recuperar na íntegra a antiga Aliança Democrática para apresentar ao país a alternativa reformista e moderada que Portugal precisa".
A recuperação do nome Aliança Democrática para uma coligação entre PSD e CDS foi anunciada a 21 de dezembro, através de um comunicado conjunto. A coligação ainda vai ser aprovada pelos conselhos nacionais de ambos os partidos.
No dia seguinte, o presidente do PPM, Gonçalo da Câmara Pereira, disse à Renascença que o partido ia "contestar junto do Tribunal Constitucional" o uso do nome Aliança Democrática, reclamando um "património que é histórico".
"A designação AD foi uma coisa constituída por Sá Carneiro, Freitas do Amaral e Gonçalo Ribeiro Telles", relembrou Gonçalo da Câmara Pereira, entendendo que esta "é uma sigla de três partidos".
Segundo o anúncio original, do PSD e CDS, a coligação vai ainda integrar "um conjunto de personalidades independentes".