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A Guarda Costeira italiana anunciou, na noite de segunda-feira, o resgate de mais de sete mil migrantes ao largo da Líbia. Neste que foi um dos dias de maior fluxo de refugiados dos últimos anos no Mediterrâneo, foram realizadas 40 missões de resgate.

Na rede social Twitter, as autoridades italianas referem que as operações foram realizadas por navios da Guarda Costeira e da Marinha, integradas na operação “Sophia” da agência europeia Frontex e organizações humanitárias.

Os migrantes são na sua maioria africanos e encontravam-se em pequenos barcos, muitos deles de borracha, perigosamente instáveis em alto mar.

De acordo com os últimos dados da Organização Internacional para as Migrações (OIM), cerca de 105 mil migrantes chegaram à costa de Itália desde o início do ano, muitos dos quais embarcados na Líbia.

A OIM estima ainda que 2.726, entre homens, mulheres e criança, morreram quando tentavam fazer a travessia.

A Itália tem estado na linha da frente da crise europeia de refugiados nos últimos três anos. Fogem da pobreza e da violência. Desde 2014, mais de 400 mil pessoas conseguiram chegar à costa italiana a partir do Norte de África.

[Notícia actualizada às 19h00]